Em entrevista ao programa Gazeta Entrevista, da TV Gazeta filiada da Record, o governador Gladson Cameli afirmou que o coronel da "saúde" chamou os trabalhadores de vagabundo, mas a fala não foi dirigida aos que trabalham, contudo, a meia dúzia que estava invadindo o prédio da Sesacre. Ainda segundo o governador, a paralisação tinha viés político. "O que deixa a entender na fala do chefe do executivo acreano, é que protestar por melhoria é ser vagabundo", salienta o parlamentar.
Gladson disse que não teria problema de demitir quem chamou os trabalhadores de vagabundo, mas ele teve acesso as imagens fornecidas pelo serviço de inteligência da Polícia Militar, dessa forma, concluiu que a fala era dirigida somente as pessoas que estavam no ato. O governador disse ainda que não poderia demitir uma secretária e o coronel por esta suposta fala. " O Gladson prefere os importados de Brasília aos trabalhadores de saúde que aderiram sua campanha com quase 80% dos eleitores do setor" , afirma .
Para o deputado estadual Jenilson Leite, que participou do ato em apoio aos trabalhadores de saúde, a entrevista do governador é uma demostração que ele não respeita as pessoas que acreditaram no projeto político, pois ao bancar alguém que agride a classe trabalhadora é no mínimo faltar com respeito aos acreanos, principalmente os servidores da saúde, que são vitais para salvar a vida das pessoas.
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