terça-feira, 8 de agosto de 2017

Jenilson pede agilidade na fila de cirurgia e mais segurança nas unidades de saúde

O deputado Jenilson Leite (PCdoB), membro da Comissão de saúde da ALEAC, presidiu a audiência pública que a comissão realizou, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde para fazer a prestação contas relacionada ao 1º quadrimestre de 2017. O encontro nesta segunda-feira (7), no plenário do Parlamento.


Jenilson Leite ressaltou que a iniciativa é salutar, pois apresenta os resultados daquilo que foi proposto pela gestão estadual e como os recursos foram aplicados.”Queria dizer que esse é um exercício salutar e importante que se faz necessário a cada momento, sobretudo nesse momento difícil da história do nosso país. Essa crise traz complicadores para os gestores e para quem espera o serviço. Essa Casa está atenta ao trabalho desenvolvido pela Sesacre. Penso que esse espaço é um momento importante diante das dificuldades que a Sesacre está enfrentando para ampliar sua política de Saúde. Nós temos considerações a fazer do ponto de vista do parlamento, trazendo aqui algumas problemáticas que chegam até nós”, pontua o deputado acreano.
Já o deputado Chagas Romão (PMDB), pontuou que é necessário a discussão ampla a respeito da aplicabilidade dos recursos. “É um momento importante para nós. Que nós parlamentares participemos desses debates para ajudar a contribuir para a melhoria da nossa Saúde. Estou aqui para me inteirar mais dos serviços prestados pela Secretaria, porque somos muito cobrados”, disse o parlamentar.
O diretor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), João Francalino, apresentou as explicações referentes aos investimentos. Ele frisou que daquilo que está previsto em lei que é aplicação de 12% dos recursos arrecadados em Saúde, o Estado aplicou a mais R$ 30 milhões. No período analisado, ele disse que dois indicadores são importantes ser frisados. O primeiro é o sobre o quantitativo de óbitos maternos, que em relação a 2016 ocorreu apenas um óbito. No indicador óbitos por dengue não houve registro de mortes no período.
Após a explanação do diretor de Planejamento, João Francalino, secretário Adjunto de Administração e Finanças da Sesacre, Kleiber Guimarães disse que “as demandas são inúmeras” e o “desafio é grande”, mas o trabalho diuturno tem garantido bons resultados a Saúde do Acre.
“O desafio é grande, não é pequeno. Trabalhamos diuturnamente de segunda a segunda, as demandas são inúmeras. Não é fácil saber o que priorizar. O coberto é curto e os recursos escassos. Temos que olhar e colocar as nossas problemáticas. O desafio maior da Saúde é esse, lutar pro um SUS melhor e buscar alcançar os recursos do Ministério da Saúde por meio do apoio de todos”, destaca.
Representantes do conselho Estadual de saúde fizeram várias falas pedindo explicações e ampliação do debate na hora de decidir por investimentos, afirmaram que está faltando diálogo entre gestão e conselho. Que é preciso olhar mais para os municípios e ter mais agilidade na tomada de decisão.
Jenilson Leite é médico infectologista e durante estes dois anos e meio de mandato já teve dois projetos na área da saúde aprovado e sancionado pelo executivo. Pediu celeridade na reposição de recursos humanos nos municípios isolados, da fila de cirurgia e mais segurança nas unidades de saúde. Além disso, já propôs a realização de várias outras audiências públicas para debater os problemas da saúde no Estado como fila de cirurgia, convocação de concursados, serviço de emergência clínica no HUERB, assistência farmacêuticas segurança hospitalar. O deputado já protocolou requerimentos para aprofundar esses temas em outras audiências.

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