terça-feira, 8 de agosto de 2017

Deputado Jenilson Leite propõe a descentralização de cirurgias para atender a demanda reprimida no Estado do Acre


O deputado estadual Jenilson Leite (PCdoB) fez um relato sobre o debate da audiência pública de prestação de constas da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), realizado na segunda-feira (8) e apresentou um requerimento solicitando um amplo debate para reduzir a fila de cirurgias no Estado com a descentralização dos procedimentos e uso dos centros cirúrgicos instalados em outros municípios no interior.
Segundo Leite, apesar das dificuldades, os investimentos que estavam previstos na área de saúde foram feitos. “Do que estava previsto, do ponto de vista constitucional, que é 12% – a secretária investiu R$ 35 milhões a mais, totalizando 14% – mas a demanda crescente resulta em problemas como a fila de cirurgias no Hospital das Clínicas do Acre, que precisa ser tema de um amplo debate”, destaca.
Para Jenilson Leite, a fila de cirurgia da Sesacre não deixa de ser um problema da atenção segundaria, quando pessoas têm procurado deputados em busca de intervenção. “Estou apresentando um requerimento para fazer um debate específico desta questão e fazer a descentralização para unidades no interior que têm condições de resolver alguns tipos de procedimentos que estão na fila da Sesacre”.
O parlamentar acredita que é necessário chamar os representantes da Sesacre, Fundhacre e Hospital das Clínicas e Ministério Público “para avançar na descentralização e, inclusive, economizar recursos”. O comunista pretende ainda fazer a pactuação “onde se faça uma previsão do que é necessário para investir na compra de medicamento e não tenha falta de medicamentos em Rio Branco e no interior”.
Outra questão levantada por Jenilson Leite é em relação à emergência clínica do Huerb. “Onde chegam todos os pacientes graves do Estado. Precisamos ter um trabalho afinado, com uma equipe com a quantidade de servidores suficiente para tratar bem os pacientes que chegam. Porque se chegar e não for atendido e tempo hábil poderá deixar sequelas nos pacientes”, finaliza o comunista.

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