Surtiu efeito a pressão dos sindicatos e deputados de oposição junto ao governo do Estado para que fosse aprovado o aumento do auxílio insalubridade aos profissionais de saúde estadual, os heróis na luta do combate a pandemia. Pois , na noite de quarta-feira( 29), os deputados aprovaram o PL do executivo que concede auxílio insalubridade a esta classe, mas antes do governo apresentar o projeto Jenilson Leite já estava na luta para que fosse pago o benefício. Inclusive, tinha apresentado um Anteprojeto que concedia aumento de 50% de auxílio insalubridade no valor do salário de cada servidor.
O deputado lamenta que o governo tenha excluído os profissionais de segurança e que o auxílio não contemple a todos os trabalhadores de saúde.
Com o apoio da base do governo, as emendas dos deputados de oposição que contemplava os trabalhadores da área de segurança foi derrubada ainda na CCJ.
Jenilson também já tinha proposto por indicação que o governo pagasse uma bonificação no valor de dois plantões mensais para cada servidor que está na luta contra a pandemia do covid-19, como forma de recompensar-los pelo esforço.
O deputado destaca ainda que aprovação desse projeto é uma vitoria de todos, inclusive do próprio Governo, pois reconhece parte de quem está na linha de frente de combate a pandemia.
Embora o governo não tenha feito menção a nossa indicação e ao nosso Anteprojeto, ele só apresentou esse PL depois de nossa luta e que propusemos isso em plenário e nas comissões. Vamos continuar lutando para todos os servidores que faz jus receber “, garante Leite.
Com aprovação do PL N. 63/2020, que trata da insalubridade dos servidores da saúde, aprovado na aleac em 29 de abril de 2020, o pagamento ficou da seguinte forma: quem ganhava antes 5% passa a ganhar 25%, os que recebiam 10% passarão para 30% , e os de 20% irão receber 40%. “O nosso anteprojeto de lei era para que todos que estão trabalhando na saúde e segurança recebessem 50% referente ao salário base durante a pandemia, mas não tivemos votos suficientes”, destaca Jenilson.
Fonte: Folha do Acre
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