O governador Tião Viana decretou na manhã desta terça-feira, 2, situação de emergência estadual em razão da introdução do zika vírus e chikungunya, registrada no país. O anúncio foi feito após reunião de Tião Viana com os secretários de Saúde do Estado, Armando Melo, e de Comunicação, Andréa Zílio, ocorrida na Casa Civil. O decreto vale por 180 dias.
Armando Melo ressalta que o documento permite que o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), tome providências mais enérgicas com relação ao combate ao mosquito Aedes aegypti.
“As ações que a Sesacre já vinha executando serão reforçadas. Não temos casos de zika e chikungunya confirmados pelo laboratório de referência para o Norte e Nordeste, Instituto Evandro Chagas, mas por uma questão de prevenção, de controle e monitoramento e, para evitar que tenhamos que tomar medidas repressivas, o governador, em contato com a Presidência da República, decreta esta situação de emergência estadual”, explica.
O secretário destaca ainda que a determinação é evitar que o mosquito Aedes aegypti se prolifere no Acre e cause risco à população. Armando Melo lembra que o governo do Acre já vem executando ações no combate ao mosquito em atividades coordenadas e executadas pela Sala de Comando e Controle de Combate à Dengue, Zika e Chikungunya.
“Há o esforço e as providências de governo, mas nós contamos com a população para fazer esse enfrentamento ao mosquito. A situação preocupa inclusive a Organização Mundial de Saúde [OMS]”, concluiu Melo.
Agência de Notícias do Acre
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