terça-feira, 29 de março de 2016

Jenilson Leite participa de palestra com o Presidente da União Nacional dos Caminhoneiros


O deputado estadual Jenilson Leite ( PCdoB) participou na manhã desta segunda-feira, 28, no auditório da Fundação Garibaldi Brasil, de uma palestra com o presidente da União Nacional dos Caminhoneiros (UNACAM), José China, e Júlio Farias, presidente do Sindicato dos Caminhões e Máquinas Pesadas do Acre.

O evento que contou com a participação de China, foi promovido pelo Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Acre. Na palestra, o presidente da UNACAM abordou quatro temas. Tendo iniciado pela agência regulamenta os transportes terrestres em ambinto Nacional, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres ).


O palestrante também falou do Programa do BNDS que beneficia a classe: o Pró-Caminhoneiro. Uma modalidade de financiamento de longo prazo com taxas exclusiva para os caminhoneiros.

A resolução 17 do CONTRAN também foi debatida no encontro. O Conselho Nacional de Trânsito determinou a obrigatoriedade do exame toxicológico desde o dia 02 de março deste ano para os motoristas profissionais.

A redução do Imposto de Renda dos caminhoneiros Autônomos de todo o País foi bastante enfatizada e comemorada. A alíquota foi reduzida de 40% para 10% sobre o rendimento bruto dos autônomos.


Na terça-feira, 29, Jenilson Leite fará um discurso na ALEAC em favor da classe.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Mutirão de Saúde Auditiva agiliza atendimento a pacientes em Rio Branco


Proporcionar um atendimento rápido e multifuncional às pessoas com problemas auditivos é um dos objetivos do setor de saúde auditiva do Hospital das Clínicas (HC), da Secretaria de Saúde do Estado (Sesacre), tendo em vista o número de pacientes que precisam fazer exames. Para isso, foi promovido o 1° Mutirão de Exames Auditivos, na última semana, no HC.

A rapidez no atendimento e nos procedimentos foi possível graças ao novo aparelho adquirido pelo Estado. Com ele, o profissional pode realizar diversos exames (emissões alto acústica, produto de distorção, peate triagem e tímpano metriagem), de acordo com a necessidade do paciente. A fonoaudióloga Annaluz Carvalho, de Manaus (AM), veio ao Acre para auxiliar no atendimento e treinar os profissionais para a utilização da nova ferramenta.

A chefe do setor de Saúde Auditiva, fonoaudióloga Indira Viana, explica que esses pacientes – a maioria crianças – recebem todo o acompanhamento. Segundo ela, os exames servem para verificar o grau de perda auditiva e a necessidade de utilizar aparelho. Os que precisam são encaminhados para o otorrinolaringologista.

“Não é simplesmente colocar o aparelho. É preciso fazer a reabilitação e o acompanhamento para a adequação, que pode variar com o tempo. De acordo com as alterações do paciente, esse novo equipamento permite realizar os exames em questão de minutos. Apenas quando a criança está muito agitada, demora um pouco mais, pois são encaminhadas para a sedação antes do procedimento”, esclarece Indira Viana.

Rosimeire Fernandes conta que o filho Luís Gustavo apresentou os primeiros sinais aos três anos. “Percebi que meu filho tinha algum problema, que não era igual às outras crianças. Levei-o ao pediatra, que o encaminhou ao fonoaudiólogo. Desde então, sempre venho fazer o acompanhamento”, afirma.

Atualmente, com seis anos, Luís Gustavo é um dos pacientes que passa por exames para verificar a necessidade do uso de aparelho auditivo.

Da Agência de Notícias do Acre

quarta-feira, 23 de março de 2016

Jenilson Leite (PCdoB) participa da entrega de 38 moradias rurais na Vila São Vicente em Tarauacá


O deputado estadual Jenilson Leite (PCdoB) participou nesta terça-feira (22), na Vila São Vicente (Gregório), às margens da BR-364, sentido Tarauacá/Cruzeiro do Sul, da entrega de 38 moradias rurais do programa PNHR, do governo Federal, o Minha Casa Minha Vida Rural. As chaves das residências foram entregues pelo governador Tião Viana (PT).


Os beneficiários das casas na Vila São Vicente também foram contemplados com kits de farinhadas. 
O deputado destacou a importância da valorização do homem do campo e da realização do sonho da casa própria.
"Moradias dignas e incentivo a produção rural demonstra que o Governo do Estado e o Governo Federal valorizam o homem do campo. Ter a própria casa é um sonho de muitos brasileiros, este sonho essas pessoas estão realizando hoje". Enfatizou Leite.


A entrega reuniu membros da comunidade, liderança das Associações Rurais, o prefeito em exercício de Tarauacá, Chagas Batista (PCdoB), e o superintendente do Banco do Brasil no Acre, Antônio Carlos Soares, também participaram do ato.

Informações Agência de Noticias Acre
Foto: Gleilson Miranda/Secom

segunda-feira, 21 de março de 2016

21 de Março: Dia Internacional da Síndrome de Down


A presença de um terceiro cromossomo 21 no DNA, que traz as informações genéticas, caracteriza a Síndrome de Down, condição que pode gerar déficits no desenvolvimento intelectual, especificamente nos atrasos no campo da aquisição da linguagem, da cognição e comunicação, no desenvolvimento motor e na estatura, relacionados ao crescimento e ganho de peso.

A hipotonia muscular (uma das características da síndrome) pode levar a um atraso no desenvolvimento das competências motoras de crianças com Síndrome de Down, tais como sustentar a cabeça, rolar, sentar, engatinhar, andar e correr. Hoje, dia 21 do mês 3, é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down, que faz alusão à trissomia do cromossomo 21.

A identificação precoce de qualquer deficiência ou síndrome possibilita que o individuo tenha um prognóstico mais positivo em termos de ganho de independência e autonomia, uma vez que o processo de reabilitação e a elaboração de uma linha de cuidado em saúde se darão desde o início da vida.

O SUS, além das ações específicas de reabilitação na atenção especializada, conta também com um conjunto de ações que visam a identificação precoce de possíveis deficiências, ampliada pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal. Agora, além do já conhecido teste do pezinho, importante na identificação da Síndrome de Down, também fazem parte do programa o Teste da Orelhinha, para identificação de deficiências auditivas, e o Teste do Olhinho, para identificação de deficiências visuais.

Do Blog da Saúde

21 de Março: Dia Internacional contra a Discriminação Racial


No dia 21 de março de 1960, na cidade de Joanesburgo, capital da África do Sul, 20 mil negros protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular.

No bairro de Shaperville, os manifestantes se depararam com tropas do exército. Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão, matando 69 pessoas e ferindo outras 186. Esta ação ficou conhecida como o Massacre de Shaperville. Em memória à tragédia, a ONU – Organização das Nações Unidas – instituiu 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. 

O Artigo I da Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial diz o seguinte:

"Discriminação Racial significa qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada na raça, cor, ascendência, origem étnica ou nacional com a finalidade ou o efeito de impedir ou dificultar o reconhecimento e exercício, em bases de igualdade, aos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou qualquer outra área da vida pública" 

O racismo se apresenta, de forma velada ou não, contra judeus, árabes, mas sobretudo negros. No Brasil, onde os negros representam quase a metade da população, chegando a 80 milhões de pessoas, o racismo ainda é um tema delicado. 

Para Paulo Romeu Ramos, do Grupo Afro-Sul, as novas gerações já têm uma visão mais aberta em relação ao tema. “As pessoas mudaram, o que falta mudar são as tradições e as ações governamentais”, afirma Paulo. O Grupo Afro-Sul é uma ONG de Porto Alegre, que promove a cultura negra em todos os seus aspectos. 

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD – em seu relatório anual, "para conseguir romper o preconceito racial, o movimento negro brasileiro precisa criar alianças e falar para todo o país, inclusive para os brancos. Essa é a única maneira de mudar uma mentalidade forjada durante quase cinco séculos de discriminação”. 

Aproveite esta data para refletir: você tem ou já teve atitudes racistas?

sexta-feira, 18 de março de 2016

Aleac realiza sessão temática para debater formação de enfermeiros pelo ensino à distância


A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) realizou nesta quinta-feira (17) uma sessão temática para debater a formação de profissionais de enfermagem pelo ensino à distância e os riscos que essa modalidade pode trazer à sociedade. A sessão foi proposta pelo deputado Jenilson Leite (PCdoB) em ação articulada com o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e Conselho Regional de Enfermagem do Acre (Coren/AC).

O Sistema Cofen/Conselhos Regionais entende que a modalidade EAD é inadequada para a formação teórico-prática indispensável aos enfermeiros e técnicos de enfermagem, que lidam diretamente com a vida humana. As sessões temáticas que estão sendo realizadas em todo o Brasil fazem parte de um amplo movimento para ampliar o debate e frear a expansão dos cursos à distância, oferecidos em condições inadequadas, conforme constatado na operação EAD.

No Congresso, o Cofen já propôs o Projeto de Lei 2891/2015, que proíbe a graduação de enfermeiros e formação de técnicos na modalidade EAD. Apresentado por meio do deputado federal Orlando Silva (PCdoB–SP), o projeto já recebeu parecer favorável da Comissão de Educação.

O deputado Jenilson Leite entende que há muitas restrições no curso à distância de enfermagem. Ele teme que o curso à distância não ofereça aos profissionais de saúde as habilidades necessárias que eles precisam ter para exercer a profissão.
“Acho que o curso à distância é algo que deve ser amadurecido melhor. Na condição de profissional da área vejo com muitas restrições a questão do ensino à distância. Sabemos que as habilidades que precisamos são adquiridas nos primeiros anos de carga horária de ensino teórico. A maior parte do ensino precisa estar conectada com as habilidades práticas que o profissional da área precisa adquirir”, disse.

O presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Manoel Carlos Neri da Silva, disse que os cursos à distância precarizam o atendimento em saúde no país. Ele falou, ainda, da omissão do governo brasileiro em fiscalizar essas instituições de ensino.
“É a banalização da Saúde. A falta de regulação do governo brasileiro através do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Saúde (MS) é uma verdadeira irresponsabilidade que vem sendo praticada e vai agravar ainda mais o problema da Saúde no país. Saúde se faz com gente, não com estrutura grandiosa”, pontua o presidente do Cofen.

Manoel Carlos acrescentou também que não há mecanismos de absorção desses profissionais para encaminhá-los ao mercado de trabalho. Ele citou que por ano 50 mil profissionais concluem a graduação em enfermagem. Sendo que esse número pode dobrar com a chegada dos profissionais formados à distância.
“São mais de 50 mil enfermeiros formados todo ano e quando começar a formação pelo EAD esse número pode dobrar. E não há uma política de absorção desses profissionais”, destacou.

Já a conselheira do Cofen Dorisdaia Carvalho argumentou que com o advento do ensino à distância os cursos presenciais estão ficando sem utilidade, o que, segundo ela, é prejudicial para a sociedade brasileira. Ela reforçou que o Cofen é contrário ao ensino à distância.
“O sistema Cofen e Coren dizem não ao sistema EAD para a enfermagem. A população sofre os riscos. A expansão está sem medida e sem controle. Os cursos presenciais estão sendo subutilizados e isso compromete a assistência da saúde da população”.

Para o Secretário Adjunto da Secretaria de Saúde, Irailton Lima, a educação à distância é uma tendência irreversível no mundo educacional. “Assim como o debate ambiental que é uma questão que não tem como se evitar, a educação à distância para formação de pessoas é algo que não pode se desconsiderar. Isso faz parte das revoluções permanentes que as tecnologias têm trazido para nossas vidas. Mas é claro que precisam ser realizados com prudência”, enfatizou.

Irailton Lima ressaltou ainda o esforço que a Secretaria de Saúde tem feito juntamente com o governo do Estado para garantir a formação dos profissionais. “Temos empreendido um grande esforço para garantir a formação de bons profissionais da saúde, para que eles correspondam às necessidades do povo, bem como a efetividade da cobertura dos serviços assistenciais. Temos também escolas técnicas que oferecem cursos em parceria com o governo, pois compreendemos que é fundamental que o aluno tenha um bom processo de formação”, complementou.

No final do evento foi feito o lançamento da Revista Nacional Científica de Enfermagem. O editor-chefe da publicação, Joel Rolim Mancia, explicou que a revista pode ser utilizada como um manual pelos profissionais de saúde. “Essa revista é um instrumento para todos os profissionais da área de saúde. É um caderno vivo e cheio de informações. O Conselho tem usado muito bem o conteúdo desta revista. Ela aborda três grandes temas: formação, mercado de trabalho e as condições de trabalho dos enfermeiros. É um verdadeiro manual da profissão”, enfatizou.

Mircléia Magalhães e José Pinheiro
Agência Aleac

Deputado Jenilson Leite destaca sessão temática que debaterá curso de enfermagem à distância


O deputado Jenilson Leite (PCdoB) destacou na sessão desta quarta-feira (16), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a sessão temática que será realizada nesta quinta-feira (17), no plenário do Parlamento acreano, para debater o ensino à distância na enfermagem e o lançamento da Revista Nacional Científica de Enfermagem.

O evento foi proposto pelo próprio parlamentar por meio de requerimento aprovado por unanimidade pelos deputados. Segundo Jenilson Leite, a sessão temática visa discutir as consequências do ensino à distância de enfermagem que, por sua vez, vem suscitando inúmeros questionamentos.

“Vamos debater o assunto com a direção do Conselho Federal de Enfermagem e com o Conselho Regional. Estudantes, representantes de algumas faculdades e profissionais de enfermagem também participarão do encontro. É de fundamental importância que todos os questionamentos sejam explicados para que não paire nenhuma dúvida sobre o curso de enfermagem à distância”, disse.

O deputado falou também sobre a paralisação de 48 horas que os profissionais de medicina decidiram fazer para cobrar melhores condições de trabalho nos hospitais. Jenilson questionou a decisão do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC), afirmando que o mesmo sequer ouviu a proposta do governo.

“Estive na manhã de hoje com o secretário adjunto de Saúde para tratar dessa paralisação. Estranhei a decisão do sindicato, até porque não houve nenhum tipo de dificuldade de diálogo entre o governo e o Sindmed. Eles optaram pela paralisação sem ao menos apreciar a proposta que estava na pauta da Secretaria de Saúde”, enfatizou.

Para concluir, o deputado apresentou requerimento solicitando a realização de audiência pública para discutir as condições de trabalho na Saúde, bem como a pauta de reivindicações dos médicos. A audiência está prevista para ser realizada na semana que vem e contará com a participação de membros do Conselho Regional de Medicina, do Sindmed, Sesacre e profissionais da área.

José Pinheiro
Agência Aleac

Deputado Jenilson pede agilidade ao governo nas negociações com os médicos

O deputado estadual Jenilson Leite (PCdoB), membro da comissão de saúde da Aleac, se reuniu nesta quarta-feira (16), com o secretario Estadual de Saúde, Gemil Salim; o Sub-secretario de saúde do Estado, Irailton Lima; o presidente do conselho Regional de Medicina – CRM, Marcos Vinicius; o secretário municipal de saúde de Rio Branco, Oteniel Almeida para discutirem a greve dos médicos no Estado e cobrar do governo agilidade nas negociações com a classe. Durante o encontro o parlamentar endossou as reivindicações da classe que pede ao governo melhores condições de trabalho e melhorias para os profissionais de medicina.

Na reunião foram elaborados vários encaminhamentos que em breve chegará a todos os profissionais para serem debatidos.

Leite entede que a greve não é bom para nenhum dos agentes, principalmente para população acreana que sofrerá as consequências, contudo, o movimento é legal. Por isso, Jenilson irá intermediar as negociações para que tanto a classe médica e o governo possam firmarem um acordo satisfatório para ambas as partes.

terça-feira, 8 de março de 2016

8 de Março - Dia Internacional da Mulher


História do 8 de março

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.


Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Objetivo da Data 

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras

Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

Marcos das Conquistas das Mulheres na História

- 1788 - O político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.

- 1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.

- 1859 - Surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.

- 1862 - Durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.

- 1865 - Na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.

- 1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas.

- 1869 - É criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres.

- 1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.

- 1874 - Criada no Japão a primeira escola normal para moças.

- 1878 - Criada na Rússia uma Universidade Feminina.

- 1893 - A Nova Zelândia torna-se o primeiro país do mundo a conceder direito de voto às mulheres (sufrágio feminino). A conquista foi o resultado da luta de Kate Sheppard, líder do movimento pelo direito de voto das mulheres na Nova Zelândia.

- 1901 - O deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres.

- 1951 - A OIT (Organização Internacional do Trabalho) estabelece princípios gerais, visando a igualdade de remuneração (salários) entre homens e mulheres (para exercício de mesma função).

Você sabia?

- No Brasil, comemoramos em 30 de abril o Dia Nacional da Mulher.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Deputado Jenilson Leite fala sobre vinda de laboratório especializado para o Estado


O deputado Jenilson Leite (PCdoB) propôs durante a sessão desta quarta-feira (2), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), uma discussão com profissionais de enfermagem sobre as consequências do ensino à distância na área. O parlamentar falou ainda sobre a instalação de um laboratório de virologia que chegará ao Estado em abril deste ano.

O laboratório biomolecular, que será inaugurado em abril, é resultado de um termo de cooperação firmado entre governo do Estado, Fundação Merieux e a Associação Ambiental SOS Amazônia. Foi feito um investimento de um milhão de euros, oriundos da fundação.

“Em abril será instalado o laboratório que dará suporte em todos os processos de diagnósticos em nossa região. Com a chegada dele, ao invés de sair do Estado, vários exames importantes como de dengue, chikungunya e zika serão feitos aqui, o que certamente trará muitos benefícios para a saúde pública, ” concluiu.

Andressa Oliveira
Agência Aleac

Saúde e histórias marcam atendimento no Rio Muru, em Tarauacá


Após a consulta, a paciente de seis anos de idade aperta a mão e sorrir para o médico, Aurerlio Sosa, nascido em Cuba e profissional do programa federal Mais Médicos.

É o anúncio dos bons encontros que seguem com a ação de saúde pelo Rio Muru, em Tarauacá, sudoeste da Amazônia brasileira, no Acre.

Durante três semanas, profissionais de diversas áreas da saúde e cidadania são surpreendidos por novos sorrisos, novas histórias e a cultura ribeirinha, enquanto levam serviços públicos para a zona rural.

Com uma população rural estimada em 20 mil pessoas, Tarauacá, como boa parte das cidades da região, tem grandes desafios em levar serviços públicos pelos rios.

No Barco Hospitalar, a prefeitura da cidade, com apoio dos governos federal e estadual, leva nessas ações algo mais que saúde.

Nem bem o sol conseguiu atravessar as nuvens desses tempos de chuva, às 7 horas da manhã de terça-feira, 23 de fevereiro, os barcos começam a chegar ao antigo seringal Paraíso. Na espera para iniciar os procedimentos, os pacientes vão trocando notícias e encontrando amigos.

O grande encontro é para consultas médicas, conversa com psicólogo (o “fim” do amor é um dos principais problemas também na zona rural), tratamento bucal, acompanhamento do programa federal Bolsa Família e também reunião com as comunidades. “Ei, txai! Voltando da cidade?”, grita alguém para alguns indígenas do Rio Humaitá, afluente do Muru, que chegam para também serem atendidos.

Esse sentimento de amizade é também percebido por Francisco Alves, morador da área desde a década de 1950. “Estou gostando demais desse atendimento. Hoje em dia as pessoas são mais educadas, os doutores atendem com mais atenção. Com as pessoas da zona rural, às vezes é preciso ter um pouco mais de carinho”, comenta.

Memórias dos rios do Acre

“Quando chegamos aqui, era a época da seringa” – após abrir o sorriso com tantas visitas na sua área, Alves aproveita a oportunidade para contar um pouco de sua história e do antigo seringal.

“Meus irmãos mais velhos trabalhavam na seringa, e meu pai, na agricultura. Plantava mandioca para fazer farinha e vender ao patrão, que distribuía pros seringueiros lá no ‘centro’”, relembra.

O Rio Muru é parte importante da história de Tarauacá e do ciclo da borracha na Amazônia. Nos anos de 1870 a 1912 e durante a Segunda Guerra Mundial, que foi de 1939 a 1945, ocorreram os dois Ciclos da Borracha na região Norte do Brasil, época que até hoje deixou suas marcas no movimentado rio. Em tempos de águas baixas, é possível ver os restos de um navio a vapor que afundou nesse período.

A viagem da saúde pelos rios de Tarauacá também traz lembranças do ciclo que transformou o Acre. O comandante do Barco Hospitalar Valmar Nogueira tem sua versão dos fatos: “Meu pai era patrão de seringal aqui em Tarauacá. O que nunca fiz foi cortar seringa, mas roçar estrada, carregar farinha, tirar a borracha do centro, isso tudo eu fiz”.

Com o olhar atento ao rio, que ainda estava seco, a mão firme no timão (volante do barco), Valmar, o experiente comandante, reformado da Marinha Brasileira após 29 anos de viagens pelos rios da Amazônia, percorre a história do Acre levando a equipe de saúde a quase cinco mil pessoas que fizeram a escolha de viver no ritmo das águas do Rio Muru.

União nas aldeias Huni Kuin

Há três anos, os grupos indígenas de Tarauacá também estão sendo atendidos com as ações de saúde.

“Antes, esse trabalho nunca tinha chegado aqui”, diz o professor, graduado em Letras Valdecir Huni Kuin, morador da Terra Indígena do Rio Humaitá, do povo Huni Kuin.

Esse rio, que é afluente do Muru e abriga também índios não contactados em suas cabeceiras, recebeu na segunda-feira, 22, parte da equipe que compõe o Barco Hospitalar.

A Aldeia Vigilante é o ponto de encontro para a assistência do grupo, que tem aproximadamente 600 pessoas. Corte de cabelo, consulta médica e tratamento dentário são oferecidos para os que ali vão chegando das outras aldeias.

“Com esses atendimentos aqui, a gente se sente contemplado. Fazemos parte da gestão deste munícipio. Estamos muito distante e há um custo muito alto ir para a cidade”, explica Valdecir.

O problema mais comum, segundo o médico Alfredo Pichardo, também do programa Mais Médicos, é a contaminação por vermes, assim como nas outras comunidades já atendidas.

Todos esses dias de cuidados com a saúde dos ribeirinhos e indígenas também servem para aprender sobre o que é viver nesse pedacinho de mundo cheio de água e mata. Pichardo, que é cubano e afirma nunca ter pensado em um dia conhecer os povos da Amazônia, experimentou o remédio natural Sananga, um sumo espremido das folhas da planta do gênero Tabernaemontana sananho, que possivelmente limpa os olhos.

“Para a sociedade, ser rico é ter dinheiro. A gente se sente rico com a floresta viva, em poder viver com o que ela nos oferece”, diz o professor Huni Kuin.

E sem se conhecerem, mas com o mesmo sentimento, Huni Kuin e Alves fazem parte da história do Acre, sem descendentes de uma geração que fez da floresta sua casa.

“Eu gosto de morar aqui, gosto da floresta, porque a gente tem contato com a natureza, com os animais. É muito bom ter tudo isso ao redor de onde vive. Eu nasci na mata, nos seringais, nasci vendo tudo isso. Sou apaixonado por isso, não sei por quê, mas sei que sou”, diz Francisco, que abre o sorriso e aponta para sua casa na beira de um igarapé.

Da Agência de Notícias do Acre

quarta-feira, 2 de março de 2016

Hemoacre fará captação de sangue no calçadão da Marechal Deodoro


A unidade móvel do Centro de Hemoterapia e Hematologia do Acre (Hemoacre) realizará coletas de sangue no calçadão da Rua Marechal Deodoro, em Rio Branco, nesta quarta-feira, 2, e sexta-feira, 4, a partir das 8 horas. O ônibus ficará estacionado no local até as 17 horas.

De acordo com a gerente de Assistência do Hemoacre, Elba Luzia, a proposta é facilitar o acesso dos cidadãos que têm interesse em fazer uma doação de sangue. “Isso nos permite aumentar o estoque para atender a demanda das unidades hospitalares do Estado”, observa.

Elba Luzia ressalta que estão aptas a doar sangue pessoas na faixa etária de 16 a 69 anos, com peso mínimo de 50 quilos. “Não precisa estar em jejum, mas é importante que o doador evite uma alimentação gordurosa por pelo menos quatro horas antes da doação. Também é muito importante que o doador tenha consigo um documento de identidade original com foto para apresentar a nossa equipe”, frisa a gerente.

Agência de Notícias do Acre