terça-feira, 5 de novembro de 2019

Quando você não sabe escolher, não pode cobrar resultados


O governador Gladson Cameli (Progressistas) que está completando os  onze meses à frente do poder  executivo,  vivem  dias emblemáticos, principalmente quando o assunto é a escolha de seu secretariado, um desses  casos  foi a vinda de Mônica Fere e dos coronéis importados de Brasília. Pessoas que desconhecem a realidade dos acreanos, sem familiaridade com o sistema de saúde do Acre e sem nenhuma vivência com os profissionais da área. Pelo enredo, o romance  não poderia dar certo. 

Ao todo o governador já substitui   sere secretários, sendo que na Sesacre é a segunda demissão. SECRETÁRIOS QUE CAÍRAM 

1- Alisson - Saúde 
2- Vagner Sales - Secr Rel. Institucionais 
3- Rafael -Planejamento
4- Ney Amorim - Rel Institucionais 
5- Mônica - Saúde 
6- Paulo Wat - Agricultura
7- Rômulo Diniz- Secretário de Polícia Civil 

A indecisão do governador não afeta apenas seus secretários, mas também os seus escolhidos para representa-lo no parlamento. Em dez meses já trocou três vezes de líder. 
1- Gherlen 
2- Tchê 
3- Gherlen

Os importados de Brasília adotaram atitudes nada recíproca com os funcionários que há anos se dedicam a cuidar dos acreanos. Embora ocupasse um cargo de natureza política, Mônica Fere, a mulher que foi trazida pelo governador como sendo a salvação para o caos da saúde, deixa um legado que não orgulha a ninguém, nem mesmo o responsável por sua escolha. 

Durante o tempo que ficou recebendo o erário público, pago pelos acreanos, Mônica e os coronéis da saúde não viajaram uma vez sequer para o interior, para conhecer a realidade da saúde do Acre nos lugares mais longínquos, haja vista que na capital não é segredo para ninguém como está situação. 

O governador, mesmo após um dos membros da equipe ter chamado os servidores da saúde de  vagabundos, não tomou, naquele momento, à medida e a atitude certa. O que já seria motivo para demissão desrespeitar os profissionais de saúde com palavras levianas. 

Minha fala não é nada pessoal contra os importados de Brasília, pelo contrário, desejo que eles sejam felizes de volta ao seu lar. E ao governador Gladson, torço para que acerts na escolha do novo  secretário e equipe. Porque, a cada escolha, ele mostra uma grande fragilidade.

A pergunta que fica é: de quem é o erro? Dos escolhidos ou de quem escolhe?

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